Home Destaque A mulher que reescreve o mundo: Comunicação, Poder e Futuro feminino

A mulher que reescreve o mundo: Comunicação, Poder e Futuro feminino

Por: Sylla Faruk

1. Liderança feminina na comunicação — onde tudo começa

A comunicação sempre teve alma feminina, mesmo quando o mundo insistia em colocá-la nos bastidores. Foram sempre as mulheres que mantiveram a harmonia das famílias, das equipas, das comunidades. Elas mediavam, traduziam e pacificavam. Exerciam liderança muito antes de lhes chamarem líderes.

A liderança feminina comunica com três verbos fundamentais:
• Escutar;
• Observar;
• Sentir.

Não é uma liderança que domina, é uma liderança que alinha. E, quando encontra a estrutura do masculino — o HE que protege, sustenta e organiza — surgem decisões mais humanas, processos mais sólidos e resultados mais duradouros.

2. O impacto invisível das mulheres que moldaram narrativas

A história é injusta: regista os nomes dos que gritaram, mas esquece os que seguraram o mundo em silêncio.

Sempre houve mulheres sem título, sem palco e sem fotografia, que estabilizaram equipas, evitaram conflitos, protegeram reputações e influenciaram decisões críticas através do seu poder emocional.

Foram, durante séculos, verdadeiras relações públicas da vida real e provaram que o poder invisível é, muitas vezes, o que realmente transforma.

3. Sensibilidade: uma força estratégica

Durante muito tempo, confundiu-se sensibilidade com fraqueza. Hoje compreende-se que é uma competência geopolítica, corporativa e humana. Sensibilidade é saber ler ambientes, perceber a ferida antes da crise, antecipar tensões que ainda ninguém verbalizou, unir pessoas que já não se ouviam e pacificar com inteligência emocional.

4. Mulheres que mudaram destinos – conhecidas ou não

Líderes globais provaram que soft power feminino altera rumos, não pela força, mas pela presença.
Mas tão importantes quanto estas figuras públicas são as mulheres anónimas que carregam comunidades, empresas, escolas e famílias inteiras às costas. São líderes sem palco e, ainda assim, estruturam o mundo.

5. O futuro da comunicação será profundamente feminino

Não porque as mulheres ocuparão todos os lugares, mas porque o futuro exige competências femininas:

  • Empatia; 
  • Intuição;
  • Sensibilidade estratégica;
  • Leitura emocional;
  • Capacidade de unir;
  • Sabedoria para pacificar;
  • Visão humana.

Será também masculino, porque precisa de estrutura, direcção, presença e firmeza. O futuro será integrado, SHE + HE, criação + estrutura, sentir + agir. E será, inevitavelmente, melhor.

Se o futuro da comunicação é feminino e masculino, integrado, consciente, humano, então este texto é mais do que reflexão. É testemunho, semente, mapa, legado, SHEvolution. E escrevo-o para que outras mulheres e homens saibam que também podem, juntos, reescrever o mundo.

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