Por: Danilo Nhantumbo
No green do poder, nasceu o encanto,
Um beijo de classe, sereno e santo.
Ele, o Golfe, de alma inglesa;
Ela, Relações Públicas, pura realeza.
Um olhar bastou, a chama acendeu,
O vento soprou, o mundo estremeceu.
Entre um swing suave e um riso discreto,
Desenhou-se um laço sublime, secreto.
O campo é altar, da diplomacia e paixão,
Onde o verbo se curva à emoção.
Cada tacada é uma confissão,
Cada putt – um pacto de sedução.
Ela domina o verbo, ele o tempo,
Num jogo lento, terno e isento.
O fairway respira segredos antigos,
E o networking ganha novos amigos.
Não há palco melhor pra negociar,
Do que o green onde o vento quer dançar e a lua quer embalar.
Lá, um sorriso vale uma reunião,
E um brinde discreto sela a conexão.
Entre contratos e olhares de arte,
Nasce um negócio, começa uma parte.
Um gesto elegante, uma voz macia,
E pronto – a diplomacia sorria.
O sol se deita, dourado e fiel,
A lua desperta – começa o papel.
O poder sussurra promessas ao céu,
E o amor assina com tinta de mel.
Networking é prazer com classe,
quando o charme conduz e o tempo não passa.
Golfe e Relações Públicas, num só enredo,
fazem do silêncio o discurso mais quedo.
Agora o campo dorme, o vento recorda,
O mundo assiste, o destino acorda.
E o eco suave deste encontro fiel e leal
proclama em voz alta –
A Lua de Mel do Século.